Távola Redonda Produções

Apesar de ter sido criada em 2017 para a criação de conteúdos e desenvolvimento de projectos do argumentista e realizador Artur Ribeiro, é em 2020 que a Távola Redonda Produções faz jus ao seu nome, reunindo nessa mesa redonda virtual os argumentistas e realizadores Filipe Homem Fonseca, Luís Filipe Borges, Nuno Duarte e Tiago R. Santos, para a criação, realização e produção da série para a RTP: O Mundo Não Acaba Assim.

A ideia foi encurtar a distância entre a criação e a produção e ao mesmo tempo aumentar a responsabilidades dos autores no produto final. O Mundo Não Acaba Assim é o primeiro de muitos projectos que este grupo criativo está a desenvolver para televisão e cinema.

Artur Ribeiro

Argumentista e realizador

Artur Ribeiro

Após completar a sua formação na Escola Superior de Teatro e Cinema, escreveu e realizou várias curtas-metragens, trabalhando em simultâneo em projectos televisivos como guionista e realizador. Viveu em Los Angeles, onde estudou na Stella Adler Acting Academy e frequentou diversos workshops na UCLA e AFI. Em Los Angeles co-dirigiu igualmente várias peças de teatro.

Mudou-se depois para Nova Iorque, continuando a escrever e a dirigir curtas-metragens e teatro, e onde escreveu o argumento para a sua primeira longa-metragem Duplo Exílio/Double Exile, que também realizou. Este filme rodado em Nova Iorque, Nova Jersey e nas Ilhas dos Açores, estreou em 2001 nas salas portuguesas, seguindo também o circuito de festivais.

Nos anos seguintes, viveu entre Nova Iorque e Lisboa, trabalhando como argumentistas para cinema, em filmes como RPG Real Playing Game ou A Arte de Amália, e trabalhando regularmente como escritor-realizador para a televisão portuguesa, em mais de uma dúzia de telefilmes e várias séries e mini-séries. Entretanto, acabou o seu doutoramento em Literatura, na Universidade do Algarve, com uma tese sobre o trabalho de F. Scott Fitzgerald como guionista de Hollywood.

Em 2012 estreou-se como dramaturgo com a peça Onde Estavas Quando Criei o Mundo, em cena no Teatro Nacional D. Maria.

Nos últimos anos tem trabalhado sobretudo para a Plural Entertainment Portugal, escrevendo para variados formatos: séries, telefilmes e telenovelas, entre as quais, Belmonte, nomeada para Melhor Telenovela nos International Emmy Awards de 2014.

Entre 2018 e 2019, adaptou para guião cinematográfico e realizou o filme de longa metragem Terra Nova, a partir da peça O Lugre, de Bernardo Santareno, e co-escreveu a série de 13 episódios para a RTP com o mesmo nome. Em 2020 é o produtor, co-criador, co-argumentista e co-realizador da série O Mundo Não Acaba Assim, para a RTP1.

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A distância é um pormenor. Numa época sem precedentes, em que a necessidade de isolamento social é imperativa, um grupo de personagens usa a tecnologia para se manter em contacto, uns com os outros e consigo próprios.

Ex-namorados que retomam ligações à distância, encontros e desencontros virtuais, confissões nos piores momentos, descobertas e aventuras entre quatro paredes, terapia por videochamada, amigos e familiares que estreitam laços ou se afastam numa altura em que, mesmo para os que estão por perto, a distância é obrigatória.

O Mundo Não Acaba Assim é uma série onde cabem todos os géneros. Os diferentes registos vão do drama à comédia, animação e até musicais, provando que o contacto pessoal não se faz só de toque, mas também de desejos, dúvidas e redescobertas que são, como todas as boas histórias, simultaneamente íntimas e universais.

25 minutos semanais de narrativas servidas por um vasto leque de actores onde a condição humana transcende o ecrã de uma videochamada. Porque na intimidade da solidão não resta mais nada a não ser a partilha e a descoberta da verdadeira consciência colectiva.

Equipa criativa

O Mundo Não Acaba Assim é uma criação conjunta de um grupo de argumentistas e realizadores com vasta experiência em televisão, cinema, literatura e teatro e que, perante a necessidade de isolamento social – e a incapacidade de ficarem parados – decidiram criar narrativas que refletissem este momento histórico que enfrentamos.

Artur Ribeiro

“Terra Nova”, “Duplo Exílio”, “Teorias de Conspiração” “Jogo Duplo” ou “Belmonte”

Filipe Homem Fonseca

“Contra Informação”, “Bocage”, “Paraíso Filmes”, “Conversa da Treta” ou “A Imortal da Graça”

Luís Filipe Borges

“Zapping”, “Conta-me Como Foi”, “5 para a Meia Noite”, “Aqui Tão Longe” ou “Mal-Amanhados – Os Novos Corsários das Ilhas”

Nuno Duarte

“Conta-me Como Foi”, “Liberdade 21”, “República”, “Aqui Tão Longe” ou “Terra Nova”

Tiago R. Santos

“Conta-me Como Foi”, “Filhos do Rock”, “País Irmão”, “Os Gatos Não Têm Vertigens” ou “Parque Mayer”